Viver cada dia como se fosse só mais um
Viver cada dia como se fosse o primeiro. Com a inesgotável energia que nos impulsiona a enfrentar os nossos medos e a superar as barreiras por nós e pelos outros impostas. Com vontade de reforçar os laços entre as pessoas. De tornar o mundo num lugar mais quente, melhor. De fazer as nossas boas energias alcançar os quatro cantos desta nossa grande casa. Com vontade de aproveitar. Com vontade de sorrir. Com vontade de amar. Com vontade de viver.
Viver cada dia como se fosse o último. Com as aprendizagens que obtivemos. Com os conhecimentos que adquirimos. Com as experiências que ganhámos. Com os sonhos concretizados. Com as cicatrizes curadas. Com as memórias armazenadas. Com emoções mil dentro de nós guardadas.
Mas afinal que é isto, de viver cada dia como se fosse o primeiro ou o último? Isso é coisa que não devia existir. Isso é coisa de quem não vive corretamente. Porque se os nossos dias forem aproveitados ao seu máximo, não há necessidade de mudar ou de sequer repensar a forma como os vivemos. Porque os vivemos bem. Porque se aproveitarmos todas as oportunidades que nos forem dadas para crescermos, se usarmos todos os meios que temos à nossa disposição para melhorar a nossa vida e a dos outros não há qualquer necessidade de recear arrependimentos. Porque a chave para a felicidade não é viver os nossos dias de uma específica maneira. É simplesmente aproveitá-los. E se com todas as certezas soubermos que fazemos o máximo de cada dia que nos é dado, então a nossa alma está em paz. Feliz. Completa.
Vivamos, então, cada dia como se fosse só mais um. Mas só mais um de uma vida bem aproveitada, desde o primeiro segundo até ao último suspiro.