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Inspiration Lab

Resoluções

Olhava com orgulho para a lista de intenções para o novo ano que se aproximava, que tão empenhadamente elaborara. Prometia a mim própria que iria pôr em prática todas aquelas alterações que desejava fazer na minha vida. Jurava que aquela coletânea de resoluções que considerava tão importante me acompanharia para onde quer que fosse durante aquele ano. Obviamente, como suspeito que deva acontecer com muitos, essa tal lista era perdida e/ou esquecida ainda nem o novo ano tinha começado. 

Ao longo dos anos, as minhas listas começaram a ficar mais curtas. Concluí que os itens que nelas constavam eram demasiado superficiais. Compreendi que, a longo prazo, nenhuma das coisas que outrora me tinham parecido tão cruciais teria qualquer impacto na minha felicidade ou na dos outros. De que me vale uma lista bonita e organizada se esta vai ser esquecida? De que me vale objetivos espetaculares são não os cumpro?

Agora, nem uma lista faço. Não que tenha deixado de sonhar. Não que tenha deixado de ser ambiciosa. Não que tenha parado de desejar melhorias para a minha vida. Simplesmente, as minhas crenças relativamente aos meus objetivos mudaram. Hoje, acredito mais nas resoluções práticas. Acredito em ter em mente os aspetos na minha vida que quero melhorar e, diariamente, trabalhar para que isso aconteça. Não preciso que janeiro chegue novamente para mudar as minhas prioridades ou definir novos objetivos. Todos os dias fazemos escolhas, tomamos decisões, optamos por determinados caminhos, definindo, assim, quem somos, influenciando quem um dia seremos, deixando uma marca no nosso percurso de vida. 

A meu ver, as resoluções não são mais do que objetivos que, a curto ou longo prazo, desejamos alcançar. Que somos nós sem a ambição de sermos melhores? Que somos nós sem a nossa crença em nós mesmos? Que somos nós sem os nossos sonhos? As resoluções são cruciais, claro. Só não entendo o porquê desta loucura com as resoluções de ano novo. Porque é que dezembro é uma altura melhor para refletir sobre o que queremos alcançar do que março, maio ou outubro? E considero, sobretudo, muito importante que estabeleçamos as nossas intenções de forma realista, tendo em conta quem somos, a maneira como lidamos com a mudança, o ambiente em que vivemos, etc. Qual o sentido de desejarmos participar numa maratona em breve, se nos cansamos ao subir um lanço de escadas? Qual o sentido de marcarmos uma viagem à volta do mundo para daqui a umas semanas se temos pânico de andar de avião? 

Divagações à parte, considero que o mais importante é mesmo levarmos a vida com calma, respeitarmos o nosso ritmo e nunca nos esquecermos que nunca é tarde para melhorarmos quem somos e mudarmos o rumo da nossa vida, se não gostarmos do caminho que percorremos. É sempre a hora certa para tomar decisões que nos fazem bem, quer um novo ano esteja à porta, quer não.

 

Eles crescem tão depressa

Pois é. Este menino completa hoje um aninho de existência. Foi há exatamente um ano que decidi deixar de lado todas as dúvidas, ansiedades e incertezas e publiquei o meu primeiro post, dando assim início à aventura que tem sido manter este blog. Comecei por escrever sobre vestidos, cremes e batons, hoje partilho convosco reflexões, opiniões, divagações e afins que me vêm à cabeça e que, chatas que são, não me deixam em paz até eu devidamente as organizar. 

Mentiria se dissesse que sou a mesma pessoa que era quando passei meia hora à frente do ecrã do portátil, tentando decidir que nome daria a este pequenino espaço só meu. Chorei muito. Ri muito. Aprendi muito. Vi muito. Vivi muito. Cresci. Se sou melhor pessoa? Talvez. Sei lá. Mas tento ser. E uma coisa sei: cada dia é uma batalha para melhor me tornar. Nem sempre consigo, é verdade. Mas continuo a tentar, e desistir não é palavra que conste no meu dicionário. Muito se passou neste ano. Muito mudou. Em mim, no blog, no mundo, na vida. Mas uma coisa permaneceu igual: a minha vontade. A minha vontade de partilhar aqui as minhas vivências. A minha vontade de dar algo. A minha vontade de convosco partilhar o que me vai na alma. Quer seja falando-vos das velas que mais frequentemente acendo ou pensando convosco acerca de temas bem mais complicados, foi sempre isso que fiz. E é, sem dúvida nenhuma, o que pretendo continuar a fazer.

Desejo, então, que este blog continue a crescer, que o seu conteúdo continue a melhorar. Desejo, assim, muitos mais aniversários com este blog celebrar.

Divagações Natalícias

Detesto batatas cozidas. Não sou a maior fã de couves. Mantenho-me bem longe de fruta cristalizada. Não sou apreciadora de nenhum doce de Natal. Não gosto do frio. Tenho alguma dificuldade em ficar acordada até tarde. Não gosto de divisões demasiado cheias. Não gosto de salas demasiado barulhentas. Não sei como reagir ao desembrulhar presentes. Demorei algum tempo a chegar a esta conclusão, mas finalmente entendi o porquê de, apesar de não gostar de uma quantidade considerável de tradições natalícias, adorar o Natal. Finalmente entendi que, para mim, Natal não é sinónimo de 25 de dezembro. Para mim, Natal não é (só) uma festa religiosa ou uma celebração familiar. Para mim, o Natal é um modo de vida. Para mim, o Natal é uma forma de encararmos o mundo que nos rodeia. Para mim, o Natal é partilha. É amor. Para mim, o Natal é o (re)acender da nossa chama interior. E eu não sei quanto a vocês, mas eu ambiciono mais para quem sou do que apenas tentar ser iluminada, do que apenas partilhar, do que apenas amar 15 dias por ano.

Para mim, é Natal o ano inteiro, e tenho pena daqueles que só começam a entrar no espírito natalício quando o guarda chuva começa a ser nosso fiel companheiro e os ventos gélidos tornam o uso de agasalhos obrigatório. Acho triste que algumas pessoas só se lembrem de ser caridosas, solidárias, simpáticas e benevolentes na época natalícia. De que vale convidar a tia-avó que mora isolada para vir passar connosco a consoada se, durante o resto do ano, nem sequer uma vez somos capazes de lhe telefonar? De que vale mandarmos postais bonitos com mensagens simpáticas e enternecedoras a pessoas sobre as quais passamos a vida a falar mal?

A meu ver, o Natal já significou bem mais do que significa hoje. O Natal podia ainda hoje significar o que noutros tempos significou, se não nos tivéssemos afogado nos ideais de consumismo exacerbado. Se não nos tivéssemos convencido de que, como praticávamos o bem no Natal, não era necessário fazer o mesmo durante o resto do ano. O Natal já não significa o que outrora significou porque nos esquecemos do seu significado.

É fácil culpar a falsidade do Natal de hoje em dia nos outros. É fácil dizermos que é culpa das marcas, que nos convencem a comprar os seus produtos com anúncios apelativos e cartazes coloridos. É fácil dizermos que é culpa da correria em que vivemos, no stress constante com o qual lidamos, que dificulta a criação de momentos de diálogo, momentos de partilha. E é. Mas também é, principalmente, culpa nossa. Mas o Natal não está perdido, e nós também não. Não é assim tão complicado devolvermos o significado ao Natal. Para isso, basta vivermos o Natal todo o ano. A roupa que doamos a quem mais necessita nesta quadra? Também dá jeito noutras épocas. Os sorrisos extra que distribuímos? Podem bem ser exibidos todo o ano. 

Assim, independentemente de serem ou não religiosos, de serem ou não fãs de sonhos e rabanadas, de passarem esta quadra sozinhos ou acompanhados, sejam felizes. Aproveitem o Natal. E façam-no durar para sempre.

Fugimos. Regressamos.

Fugimos. Sabemos que estamos errados, mas fingimos que não. Dispensamos vezes sem conta as vozes da razão. Tudo o que nos faça lembrar da nossa essência, apagamos da memória. Tudo o que um dia nos agarrou à vida passa à história.

Corremos. Quanto mais depressa, melhor. Disparamos em busca do calor. Calor que nos ilumina, calor que nos acende. Calor que só momentaneamente incendeia quem nada com a vida aprende.

Arriscamos. O perigo é deliciosamente aproveitado. Tudo o que um dia foi seguro, de lado é deixado. Pelas incógnitas da vida nos apaixonamos. Porque uma vida sem risco é uma vida perdida, acreditamos.

Ousamos. Seguimos por caminhos nunca antes percorridos. Ansiamos encontrar alguém que nos faça sentir compreendidos. Continuamos porque não vemos os perigos que na escuridão se escondem. São tantas as coisas que imaginamos nas trevas, que escassas são as que nos surpreendem.

Lutamos. Porque baixar as nossas espadas é morrer. É admitir o nosso medo, é perder. Estamos cansados, queremos desistir. Mas se o fizermos não teremos para onde ir.

Regressamos. Queremos voltar para junto de quem fugimos. Porque quando a adrenalina some, é o medo que sentimos. E é no conforto dos braços de quem nos quer bem que nos encontramos. E é à clara luz do dia que pela vida nos apaixonamos.

Irá Brilhar

Defini-la é uma árdua tarefa.
Porque, nalguns dias, Ela ri-se com qualquer coisa que digas. Qualquer coisa. E olha à sua volta e sorri. Sorri, só assim. Porque sim. E se lhe perguntares qual a razão do seu sorriso, Ela não responderá. Limitar-se-à a encolher os ombros e a prosseguir. Nalguns dias, Ela caminha leve como uma pena, e o seu andar é dança de bailarina. Nalguns dias Ela fala pelos cotovelos e a sua voz é pura. Cristalina. Nalguns dias, duvido que alguém mais feliz que ela alguma vez tenha pisado este mundo.
Mas, noutros dias, vê-la parte o coração. A vida parece ter-lhe sido sugada. Noutros dias, Ela caminha como se carregasse o peso do mundo. A sua cara é impassível. Mas os seus olhos, os olhos gritam a dor que se recusa a exprimir. Porque se é verdade o que dizem, se os olhos são mesmo a janela para a alma, quem fitasse os dela num desses terríveis dias diria que é uma miserável criatura.
A verdade é que Ela é uma incógnita. Ninguém verdadeiramente a compreende. Uns adoram-na, uns toleram-na, outros dela não querem sequer ouvir falar. Mas uma coisa é mais que certa, ninguém pode negar: Ela é criatura especial, e um dia, na altura certa, irá brilhar.

(Des)Respeito.

O problema é que nos habituamos. Habituamo-nos a ser subvalorizados, maltratados. Habituamo-nos a ser as marionetas de espetáculo alheio. E permiti-lo uma vez é abrir caminho para o permitir sempre. Porque uma vez que permitimos que outros nos faltem ao respeito, começamos lentamente a desgastar o respeito que sentimos, ou devemos sentir, por nós próprios.
Muito me revolta o tão elevado número de pessoas que sofrem de carência de amor próprio. Muito me revolta o quanto tantos se permitem ser usados pelos outros. Muito me revolta o pouco respeito que tantos exigem. Muito me revolta que cada vez mais o desrespeito seja aceite e, ainda mais grave que isso, banalizado.
É um facto que, infelizmente, em toda a nossa vida haverão pessoas que se acham superiores, que não nos acham dignos do seu respeito. Mas só nós podemos mudar o respeito que exigimos. Porque não há ninguém neste mundo, por mais rico, famoso, influente ou importante que seja, que tenha o direito de nos tratar com menos respeito do que merecemos. E é nosso dever fazer questão que relembramos disso a quem parece sofrer de amnésia.
É, no entanto, importante relembrar que exigir respeito não é "pagar na mesma moeda". Não é fazer o outro sofrer só porque também ele mal nos fez sentir. É sermos maiores. É mostrarmos a nossa superioridade ao reagir com maturidade e calma. É impor respeito sem exageros, sem violência. É não admitir que nos denigram.
Que não haja, então, ninguém que nos faça sentir menos dignos de respeito. Que não haja ninguém que nos inferiorize. Que ninguém nos faça duvidar que merecemos ser amados, bem tratados. Que a ninguém seja permitido diminuir o amor que devemos sentir por nós próprios.

Contracapa: Paga O Que Deves

 Habitualmente as reviews de livros que vos trago são bastante positivas, porque até costumo ter bastante sorte no que toca à escolha de obras literárias, mas hoje falo-vos de um livro do qual não gostei assim tanto.

Ler Mais )

 

Leve Presente

A tão relativa definição de presente é algo que me intriga bastante. Costumava pensar que o passado, presente e futuro eram o tipo de coisa pelos quais não tínhamos qualquer tipo de controlo. Costumava acreditar que o passado era tudo o que já tinha acontecido, o presente o que estava a acontecer e o futuro o que ainda não tinha acontecido, o que ainda estava para acontecer. Mas o tempo foi-me ensinando o quanto estava errada, principalmente relativamente aos dois primeiros conceitos. Com o tempo, entendi que temos muito mais controlo sobre o que é passado e o que é presente do que pensamos.
Porque nem tudo o que é presente para nós está a suceder-se. E nem tudo o que é passado pertence ao passado. Porque há acontecimentos presentes que fogem para o passado e acontecimentos passados que insistem em acompanhar-nos. Se o passado e o presente fossem períodos da nossa vida bem definidos, se entre eles não houvessem trocas e inversões, nunca momentos que já há muito passaram ficavam marcados na nossa mente. Nunca pessoas que da nossa vida já há muito saíram continuavam tão presentes como se nunca nos tivessem abandonado.
Há pessoas e momentos que podem e devem ser presentes para nós em toda a nossa vida, por muito longe que estejam. Porque nos fazem bem. Mas tantas, tantas são as pessoas tóxicas que já saíram da nossa vida, mas não da nossa cabeça! Tantos são os momentos negativos, que em nada contribuem para a nossa felicidade ou para o nosso crescimento pessoal, que insistimos em manter connosco!
Porque somos, então, tão cruéis para nós mesmos? Deixemos ser presente quem merece esse lugar na nossa vida. Deixemos dela partir quem nela já não deve estar. Nem sempre é fácil, é verdade. Algumas pessoas dão luta, quando as tentamos enviar para o longínquo mundo do passado. Alguns momentos teimam em acompanhar-nos, por muito que deles nos queiramos livrar. Mas quando, na nossa caminhada, na nossa memória, temos apenas quem lá deve estar, carregamos menos peso. Caminhamos mais facilmente. A jornada não parece tão dura e difícil. Parece mais curta, mais fácil de suportar.
Deixemo-nos alcançar a paz. Deixemo-nos viver. Permitamo-nos ser felizes.

Agora cresci.

Que não conseguia, diziam.
Quando falhava, riam.
Que desistiria, gritavam.
Quando perdia, ganhavam.
Que me cansasse, esperavam.
Quando chorava, as minhas lágrimas exibiam.
Que esquecesse, queriam.
Quando fugia, encontravam-me.
Que não lutasse, desejavam.
Quando os desafiava, contra mim se uniam.
Que parasse, pediam.
Quando exibia as minhas crenças, desacreditavam-me.
Agora vinguei. Onde estão vossas gargalhadas?
Agora ganhei. Qual a razão desse vosso aspeto derrotado?
Agora rio. Porque parecem esse facto ignorar?
Agora volto para junto de vós. Porque me afastam?
Agora sou forte. Porque baixam a vossa espada?
Agora as minhas crenças foram provadas corretas. Onde estão os vossos contra argumentos?
Agora cresci. Porque continuam aí em baixo?

Só desgraças.

Dou voltas e voltas à minha cabeça e simplesmente não consigo entender. Por mais que tente, é-me impossível descortinar o porquê de algumas pessoas pensarem que a melhor forma de resolver conflitos é através da violência. O porquê de algumas pessoas terem uma aparente enorme dificuldade de discutir pacificamente, de exprimir as suas ideias de forma ordeira e respeitosa sem comprometer a integridade física de outro indivíduo.

Como é que ainda há pessoas a acreditar que a violência resolve conflitos?

Eu digo-vos o que é que a violência faz: A violência planta a discórdia, os problemas, os conflitos. A violência fere pessoas, mata gente. E mata o dobro da gente do que se pensa matar.

Sim, porque quem é capaz de pressionar um gatilho, tendo a plena noção que a sua ação irá matar uma ou mais pessoas, para além de ter graves problemas mentais é alguém morto. Se já estava ou se ficou no momento em que teve este deplorável e repugnante ato, isso não sei. Mas o que sei é que é impossível viver-se sabendo que se matou alguém. Sabendo que um dia uma mãe esperava pelo seu filho, um homem esperava pela sua esposa, e em vez da sua pessoa amada apareceu alguém anunciando que um badameco qualquer cruelmente lhe retirou o direito de viver. Estas pessoas que matam, que violam, que ferem podem continuar com o coração a bater e o cérebro a funcionar, não digo que não, mas nunca, jamais, em tempo algum voltarão a estar vivas. Disso eu tenho a certeza. Podem sobreviver. Podem arrastar-se pela vida sem rumo certo. Mas viver? Nunca mais.

E o pior de tudo é que para falar da violência já não temos que trazer de volta o tão badalado assunto da guerra! Claro que a guerra é condenável e terrível, mas o que acontece nas ruas hoje em dia ainda me perturba mais, porque instala a instabilidade e desconfiança entre as pessoas de uma maneira assustadoramente intensa e rápida. 

É que pelo menos na guerra a maior parte das vezes há duas frentes a lutar. Mas noutras situações, como o terrível assassinato da maravilhosa Christina Grimmie, uma simples rapariga que estava na sua vidinha a dar uma sessão de autógrafos? Que meios tinha ela para se defender? Em que guerra estava ela envolvida?

Se formos a pensar afundo nesta situação, torna-se mesmo aterrador. Conseguem imaginar o que é viver com medo de estar calmamente a caminhar na rua e ser abalroado por um doente qualquer que nos tira a vida numa questão de segundos?

E se isto mete medo a quem está neste pequeno paraíso à beira mar plantado, imaginemos quem se encontra no centro de todas estas desgraças!

Sei que pouco podemos fazer. Adoraria fazer algo para parar isto, ou pelo menos para diminuir danos, mas o quê? Sei que muitos de nós nada pode fazer. Mas o que podemos fazer, sim, é manter-nos informados e garantir que mantemos uma opinião crítica, informada e atualizada de todas estas atrocidades que diariamente acontecem (sim, porque muitas delas nem aparecem nas notícias) porque mantermo-nos na ignorância, armarmo-nos em Pilatos só porque não aconteceu no nosso país ou a alguém que conhcessemos é uma atitude passiva. E atitudes passivas são o tipo de coisa que não podemos ter numa crítica altura destas.

 

Luísa

"No fundo, todos temos necessidade de dizer quem somos e o que é que estamos a fazer e a necessidade de deixar algo feito, porque esta vida não é eterna e deixar coisas feitas pode ser uma forma de eternidade." - José Saramago

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