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Inspiration Lab

Deixar ir quem tem de ir

Cada vez mais reparo que nós, seres humanos, temos uma aparente impossiblidade de aceitar que as coisas mudam. Que os tempos evoluem. Que as pessoas crescem. E com elas, crescem os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas crenças, os seus objetivos. Não somos capazes de entender que alguém que já foi muito importante pode, por inúmeras razões, deixar de o ser, e não há qualquer mal nisso. Porque as pessoas mudam. E porque gostámos do que uma pessoa foi, não quer dizer que gostemos do que ela é. Lá porque em circunstâncias passadas uma pessoa estava bem na nossa vida, não quer dizer que o esteja para sempre.

Porque uma coisa é ser um amigo inconstante. Um dia, quando necessitam de nós, estarmos demasiado ocupados, mas quando já da pessoa precisamos, temos todo o tempo e dedicação para ela. Outra coisa completamente diferente é termos uma amizade importante e com significado com alguém, mas uma das pessoas mudar, ou ninguém mudar e  as circunstâncias ficarem diferentes e, sem terem de ser atribuídas culpas, as coisas ficam diferentes. E aí, se a relação já não fizer sentido, quem nos obriga a ficar atados a essa pessoa?

Porque relações forçadas, mesmo que em tempos passados tenham sido boas, passam a relações falsas, frias, distantes. Relações de aparências. Relações tóxicas. E mais vale uma relação inexistente do que uma que, mais do que já nada significar e nem sentido fazer, nos faz mal por nos forçar a viver numa ilusão. A ilusão de que tudo vai voltar ao normal, que se estas pessoas já foram importantes para nós, então sempre serão. E é verdade, às vezes basta tempo e espaço para as coisas regressarem ao normal. Mas há que entender quando chega de tentar, há que entender quando está na altura de deixar a pessoa ir. Quem sabe se não nos voltaremos a encontrar? Talvez, sim, um dia. Mas e que tal deixar o tempo tomar conta disso?

As memórias dos bons tempos, dos sentimentos, dos momentos, se nos fazem sentir bem, podem e devem ficar para sempre. Mas há que saber abrir mão de quem já não faz parte da nossa vida. Se permanentemente ou apenas por uns tempos, isso a vida nos mostrará. Até porque se, afinal de contas, sempre houver um lugarzinho para esse tal alguém na nossa vida, é esta a melhor forma de o entendermos, porque a saudade não perdoa e faz questão de receber a atenção que merece.

Empties #3

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 Está mais uma vez na altura de vos mostrar os produtos que terminei recentemente, acompanhando-os de um feedback relativo à minha opinião sobre eles!

Gel de Banho Hidratante NATURAL HONEY, REVLON

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 Terminei este gel de banho da REVLON, da gama NATURAL HONEY. Este produto tem uma forma bastante peculiar, visto a sua embalagem conter 1500 ml de gel. Se vos dá a preguiça quanto a comprar um novo gel de banho de cada vez que o anterior termina, este pode ser uma ótima opção! É bastante agradável e cheira muito bem. Peca apenas por ser extremamente pesado quando a embalagem está cheia, o que torna levantá-lo para transferir algum produto para a esponja uma tarefa complicada. Dou um 9/10 a este gel de banho.

Creme Hidratante, URIAGE

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Este creme hidratante é para mim um produto holy grail. É muito hidratante mas é absorvido pela pele com imensa rapidez. Não tem um cheiro muito intenso ou explícito, mas o pouco que tem é agradável. Pode ser usado em todo o corpo e é adequado para zonas sensíveis. Devido à quantidade generosa de produto que está disponível na embalagem, ainda dura bastante. Não há nada de negativo que possa dizer acerca deste produto, pois tem mesmo imensa qualidade. Dou-lhe, assim, um 10/10!

Elixir Júnior, Rik&Rok

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 Não sei o que estava a pensar quando decidi adquirir este elixir enriquecido com camomila e flúor. Calculo que pensei que, se supostamente teria um sabor agradável para crianças, teria também um sabor agradável para mim. Ou se calhar deixei-me enganar pelos bichinhos adoráveis do rótulo, não sei. O que sei, sim, é que me arrependo piamente de ter comprado este produto, porque foi um martírio para o acabar de tão mau que é. Tem um sabor artificial e demasiado intenso a morango, que fica na boca por tempo interminável e não faz nada. Não recomendo este produto e, por isso, atribuo-lhe um 4.5/10.

Exquisite Oil, Matrix

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 Desde a embalagem até ao produto em si, adorei usar este óleo. Cheira maravilhosamente bem, tem uma textura perfeita e funciona na perfeição com o meu cabelo. O único senão é mesmo o preço, porque, apesar de ser fantástico, este óleo não vale os 23 euros que me custou, pois existem outros de igual qualidade disponíveis a um preço muito mais baixo. Assim, devido a este inconveniente, não o irei recomprar, mas adorei-o e sem dúvida merece um 10/10!

Creme de Corpo, Jean Marie Farina para Roger&Gallet

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 A embalagem deste produto é muito original e cativante, e sou muito fã dos tons de conjuga. No entanto, não foi a beleza exterior deste creme que mo trouxe até às mãos, mas o facto de a minha mãe adorar esta gama da Roger&Gallet, ao ponto de me deixar bastante curiosa relativamente à sua qualidade. Não me tendo deixado embasbacada, este produto também não me desiludiu. É hidratante e tem um cheiro a colónia de limão bastante interessante. De maneira geral, é um bom produto, que recomendo! 8.5/10

Hidratante Labial, Cien

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 Como podem velo estado da embalagem mostrado na fotografia, esta embalagem foi uma guerreira de rua, andando muitas vezes de carteira em carteira. E que jeito que deu! Sobreviveu bem a essas provas, apenas com uns riscos na tampa o que é, afinal, o que menos interessa. Este produto cheira exatamente ao que promete: mel e leite. Devido à minha aversão ao primeiro produto, admito que não é para mim o melhor cheiro do mundo, mas se até para mim o cheiro deste hidratante é agradável, quanto mais para quem aprecie mel. Ainda dura bastante tempo e é imensamente hidratante. É um produto que, apesar de não ficar para a história, funcionou bastante bem comigo e que recomendo! 9/10

 

 

Por favor, nunca cresças

Cresce, mas não percas a inocência. Essa pura essência que de ti brota e a todos alimenta.
Cresce, mas não percas teus gestos simples.
Cresce, mas não percas as palavras desmedidas, mas sem mal.
Cresce, mas não percas o sorriso. O mundo vai querer roubar-to, mas não deixes.
Cresce, mas não percas o brilho no olhar que a todos conquista.
Cresce, mas não percas as palavras que quem melhor te quer te dirigiu quando sabiam que não as podias guardar.
Cresce, mas não percas a paixão pela vida, essa caminhada dura e traiçoeira que parece a todos querer tramar.
Cresce, mas não percas o olhar curioso, que o mundo quererá cegar.
Cresce, mas não percas o desafio com que encaras a vida. O medo é uma ilusão, é o que separa os fortes dos que ficam para trás.
Cresce, mas não partas os corações que roubaste.
Cresce, mas não traias quem em ti tudo confiou.
Cresce, mas não deixes que o mundo te defina.
Cresce, mas não deixes de viver.
Cresce, mas não pares de questionar.
Cresce, mas não te apaixones por alguém antes de te apaixonares por ti mesmo.
Cresce, mas não lutes pelo que não acreditas.
Cresce, mas não tenhas medo de ser diferente se assim tiveres que ser.
Cresce, mas não receies ser a inspiração dos inspirados.
Cresce, mas não te esqueças de quem de ti cuidou quando nada em troca lhe podias dar.
Cresce, mas não deixes de ser livre.
Cresce, mas não deixes de ser feliz.
Cresce, mas não me esqueças.
Por favor, nunca cresças.

+: sonatural

Como não passo o dia todo no sofá nem tudo o que como está empestado de substâncias nocivas, decidi abrir um espaço no blog onde partilho alguns dos meus hábitos saudáveis convosco para que, quem sabe, também vocês os possam experimentar ou, quem sabe, adotar. Para começar em beleza, vou falar-vos brevemente de uns suminhos deliciosos que adoro e que são super saudáveis!

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 Estes sumos estão disponíveis em embalagens de três tamanhos diferentes (sendo estas as maiores que já encontrei) e também têm uma grande variedade de sabores, sendo o de Manga, Maçã e Banana o meu favorito. Habitualmente, esta combinação não soaria muito apelativa, mas é. Estes sumos contêm apenas fruta e antioxidantes, ou seja, nada de açúcares adicionados nem outras coisas que só nos fazem mal quando consumidas em excesso. Não é por não conterem grandes aditivos que estes sumos não são deliciosos e fantásticos, até porque eu sou incapaz de renunciar ao sabor em prol da saúde (até mesmo em remédios). Mais um ponto a favor destes sumos extraordinários? São Portugueses! Melhor? Onde?!

Se ao menos

Se ao menos tivesse mais dinheiro. Se ao menos tivesse mais saúde. Se ao menos estivesse de férias. Se ao menos o tempo estivesse bom. Se ao menos fosse mais novo. Quanto mais cresço mais são as frases deste género que ouço e, quantas mais ouço, mais revoltada me sinto.

Parece uma característica do ser humano nunca estar contente com nada, o que só por si pode não ser assim tão mau quanto parece, se essa característica nos encorajar a sermos nós mesmos a mudar o mundo, a fazer com que ele fique melhor. Se nos encorajar a participar ativamente nesta interminável demanda que é o nosso enriquecimento pessoal e a melhoria do que nos rodeia, então não vejo mal nenhum nisso. 

O problema surge quando pensamos que a nossa felicidade depende inteiramente de coisas que não controlamos. Parte dela depende, sim. Mas a maior parte começa em nós. 

Porque se tivéssemos mais dinheiro, era da saúde que nos queixávamos. Se tivéssemos saúde, umas férias é que vinham mesmo a calhar. Se o tempo estivesse bom, o mau é não podermos desfrutar dele porque a idade já não o permite.

Esse tipo de atitude é que não enriquece ninguém. Esse tipo de atitude mata. Corrói. Faz-nos tornar-nos pessoas revoltadas, de mal com a vida, porque a pouco e pouco vamo-nos convencendo de que a nossa vida deve ser perfeita, que a vida de toda e qualquer outra pessoa é perfeita, mas nós, coitadinhos, não somos felizes e não temos qualquer maneira de alcançar a nossa felicidade ou realização pessoal.

Se estivermos à espera que a vida perfeita chegue, podemos bem esperar deitados. Não há uma vida perfeita. Toda a gente lida com vicissitudes diariamente. O que nos distingue uns dos outros, o que faz os menos atentos pensar que algumas pessoas foram abençoadas com uma vida magnífica e perfeita, é a maneira como lidamos com essas pedras no caminho. Se escolhemos desistir e afogarmo-nos num mar de pena própria e desespero ou se sacamos da nossa espada e decidimos lutar contra os sacanas dos problemas. Se escolhemos pôr de lado as nossas batalhas porque elas parecem difíceis demais para travar ou se vamos à guerra, prontos para sofrer mas para vencer, para depois erguer a paz e felicidade alcançada como se de um troféu de tratasse.

A nossa vida pode ser sempre muito melhor, de facto. Ela pode melhorar se nos tornarmos pessoas melhores, ela pode melhorar se fizermos o bem. Se o sol dentro de nós brilhar, não há chuva que nos incomode. Se a nossa alma estiver saudável, não há dores que nos atinjam. Se o nosso espírito permanecer jovem, a idade física é um insignificante número. 

Porque somos nós que construímos a nossa felicidade. 

 

 

Medo

 Medo. Que palavra tão feia. Tão pequena, mas com um significado tão poderoso. Tenho medo. Tenho muito medo de muitas coisas e durante muito tempo vivi na mentira, pensando que era a única que sentia medo. Medo só porque sim. Medo de coisas das quais não devemos sentir medo. Medo de mim própria, por vezes, até. Quando nos sentimos esquisitos, diferentes dos outros, porque somos os únicos a ter medos e os todos os outros vivem felizes e contentes no seu bonito paraíso, é desconfortável. Senti-me estranha e diferente até um dia entender que todos temos medos. Muitos medos. Pequenos ou grandes medos. Uns escondem-nos pior do que outros. Aprendi também que não faz mal ter medo. Aprendi que virar a cara ao que receamos, fugindo desesperadamente para sempre não é o caminho para a felicidade. Devemos partilhar os nossos medos, a nossa dor, devemos enfrentar o que mais nos assusta. É uma tarefa bem difícil, longe de mim sequer pensar em negá-lo. Mas é necessária. Para além disso, não temos de estar sozinhos. Não tenham medo de partilhar o que vos incomoda com as outras pessoas. Os amigos entendem, até porque eles também têm os seus receios e medos. Não vou mentir e dizer que no dia em que partilharem as vossas preocupações com alguém, os vossos receios vão desaparecer. Não vou mentir dizendo que quando enfrentarem o medo de frente, ele foge com o rabinho entre as pernas. Na maior parte das vezes não é assim tão fácil, infelizmente. Mas ajuda, prometo que sim.

Não tenham medo do medo.

O que tenho na minha mala de beleza de viagem

 

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Não sou de fazer grandes viagens, mas pelo menos um fim de semana por mês passo fora de casa, o que me deu alguma experiência e me fez aprender quais os meus essenciais para uma viagem. Claro que, por vezes, num fim de semana acabo por não usar dois ou três dos produtos que levo, mas eu gosto de me sentir prevenida!

Ler Mais )

 

 

 

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Luísa

"No fundo, todos temos necessidade de dizer quem somos e o que é que estamos a fazer e a necessidade de deixar algo feito, porque esta vida não é eterna e deixar coisas feitas pode ser uma forma de eternidade." - José Saramago

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